Existe uma forma básica de como calcular treliça metálica e tesouras de aço, e neste artigo, vou te mostrar um passo-a-passo bem simples.
Vamos começar falando dessas etapas, e mostrando imagens de como executar essa demanda.
As primeiras medidas a serem definidas, são, obviamente, as medidas dos vãos do galpão ou cobertura que a treliça metálica irá cobrir.
Assim, descobriremos como calcular treliça metálica, pois teremos o tamanho total da tesoura/treliça.
Por exemplo: Para calcular um projeto de galpão com 20,00m de largura, sabemos que vão que a treliça metálica terá que vender, é de 20,00m.
Então, sabemos que, caso seja utilizado uma tesoura, o banzo inferior será de 20,00m.
Já o superior será definido de acordo com a inclinação do telhado. Geralmente, essa inclinação é de 18%. Sendo assim, divindo a treliça metaliac ao meio, teremos 10,00m. Logo o centro da tesoura terá 1,50m de altura.
Assim sendo, aplicamos o teorema de pitágoras, e temos que a extensão do banzo superior de uma das metades da treliça é de aproximadamente 10,16m, totalizando, 20,32m em toda a treliça.
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O próximo passo a ser definido, após os banzos superiores e inferiores, é a distribuição das terças.
Essa distância depende de alguns fatores, entre eles o atmanho da telha a ser colocada na cobertura.
Geralmente, as telhas medem de 2,00m a 2,20m.
Com uma sobreposição de 15% para cada lado, é prudente deixar uma distância entre terças de aproximadamente 1,50m.
Assim, com essa medida entre terças definida, podemos partir para a próxima etapa do cálculo da treliça metálica, que é a disposição dos montantes.
Com as posições das terças, os banzos definidos, e o tamanho do vão a ser vencido calculado, agora é possível começar a montar e soldar os montantes.
Os montantes são as peças posicionadas na vertical, ligando os banzos.
Atente ainda que a distância entre terças deve ser respeitada no banzo superior. Logo, no banzo inferior ou na horizontal, a distância entre os montantes será menor que 1,50m. Neste caso, será de 1,47m
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A partir da definição de todos os elementos anteriores, as diagonais ficam mais fáceis de serem definidas:
Elas são traçadas entre os nós gerados entre os banzos e os montantes.
A posição conveniente para essas diagonais, é partindo do nó inferior do montante central, até o nó superior do segundo montante, como na imagem abaixo. As demais diagonais, devem seguir o mesmo sentido.
Esse sentido é escolhido, por que o aço, de forma geral, tem uma resistência maior quand trabalha sendo tracionado, e, desta forma que é posicionado, a carga axial de maior relevância é a de tração.
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Os travamentos servem para diminuir as distancias de flambagem e torção de alguns elementos das treliças, principalmente as diagonais.
Quando as diagonais atingem tamanhos muito elevados, convém adicionar uma peça que parte do centro desse elemento de tamanho elevado, até o nó superior mais próximo.
Esse elemento atua como um travamento, evitando flambagem (a famosa barriga que ocorre quando tracionamos uma barra) e também a torção deste elemento.
Vemos com bastante frequência em galpões com grandes vãos, um elemento bem famoso, até em outros tipos de estrururas: a mão francesa.
Nas treliças metálicas, consiste em uma barra ligando algum ponto do pilar, mas abaixo da linha do banzo inferior, até um ponto mais próximo do centro da tesoura, sempre localizado em um nó.
A mão francesa ajuda na distribuição dos esforços pro pilar, fazendo assim, que os esforços da treliça sejam descarregados em um só ponto, originalmente na cabeça do pilar.
Existem algumas regras básicas para a confecção de treliças metálicas e como calcular elas.
Um dos pontos mais básicos e onde ocorrem a maior parte dos erros, é a aplicação de cargas e apoio de outros elementos fora dos nós das treliças.
As treliças servem como peças estruturais no qual, seus elementos internos sofrem, majoritariamente, apenas dois esforços: tração e compressão.
Quando uma carga ou um elemento é apoiado fora do nó, o elemento que está sendo carregado com o peso aplicado está sofrendo, além da tração e compressão, um esforço de flexão. Isso prejudica o elemento, que originalmente não foi pensado pra esse tipo de esforço.
Outro ponto importante, é na hora da confeção da treliça.
A treliça metálica, por ser uma peça estrutural esbelta, leve e com pouca massa, é necessário se atentar para a montagem e soldagem dos elementos que a compõe.
Na hora da soldagem dos elementos é comum que a treliça, como um todo, empene e fique com uma curvatura que afeta diretamente a resistência.
Esse empenamento pode ser evitado com a soldagem distribuida dos elementos.
Ao invés de soldar em sequência, todos os elementos, é recomendado que intercale-os, fazendo a montagem em cada lado da treliça, distribuidamente.
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